Sunday, April 17, 2011

TRAJETO
Por Carlos Alberto Santana

Nos últimos seis meses, meu trajeto tem sido árduo pois utilizo de casa para a faculdade e posteriormente para a faculdade, num total de trajeto diário de 250 quilômetros.
No trajeto de casa para o trabalho utilizo por volta das 06:00h um ônibus que sai da cidade de Arujá, percorre a Rodovia Dutra, pela pista local, e na altura do km 220 na cidade de Guarulhos enfrenta diariamente um transito muito carregado. Essa lentidão local consome cerca de uma hora e trinta minutos, seguindo depois até a rodoviária Tiradentes, onde passo para o metro da linha azul até à estação Metro Paraíso.Nesse trecho, os vagões começam a encher de pessoas( estudantes, trabalhadores, idosos), e chegando à Estação Paraíso faço baldeação para a Linha verde com destino à Estação Metro Consolação, agora com um volume absurdo de pessoas adentrando os vagões já “lotados”, com falta de respeito de alguns, gerando muito “empurra-empurra”. Na estação Metro Consolação utilizo o metro da Linha Amarela com destino à Estação Faria Lima, onde desço e percorro a Av. Brigadeiro Faria Lima á pé por 15 minutos até o local de trabalho.No total, são cerca de duas horas e trinta minutos de percurso.
Saio do trabalho por volta das 16:00h, e agora meu destino é a faculdade. Percorro a Av. Brigadeiro Faria Lima até o ponto de ônibus e tomo o ônibus que sobe a Avenida Rebouças até á Avenida Paulista, onde desço para a Estação Consolação, faço baldeações nas Estações Paraíso, depois na Estação de trem Luz, que segue para a Estação Guaianazes, e finalmente, Estação dos Estudantes, e á Faculdade UMC. No total esse trajeto consome exatamente três horas.
Concluo que perco cerca de seis horas diárias de transportes, tendo por causa as distancias que percorro para atender minhas necessidades. O centro da cidade de São Paulo é uma ótima região de oportunidades de trabalho e serviços, mas na minha viagem reparo que existe muita necessidade de sinalização de vias, falta de informações de como utilizar os transportes, falta de segurança para riscos de assaltos nas estações pois possuem poucos guardas civis, falta de lugares nos vagões que operam acima do limite de capacidade de transporte de pessoas ocasionando desconforto, falta de trilhos gerando grandes intervalos de paradas devido o uso da mesma linha para trens de cargas das logísticas comerciais. Hoje em dia a cidade de São Paulo não comporta mais o volume exagerado de veículos e de pessoas, exigindo que outras medidas, além das utilizadas, deveriam ser tomadas para atender esta demanda atual e as futuras.
Carlos Alberto Santana é aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, Tema: Urbanismo, Abril de 2011.

No comments: