Tuesday, April 05, 2011


O que é comparar?

Por Carlos Henrique Leite Pereira

È a aproximação entre dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança, como na metáfora. Exemplo : Ele canta como um passarinho.
Examinar em conjunto; estabelecer paralelo entre: comparar idéias, textos
O que podemos comparar nas cidades ?
Infra- estrutura , beleza, tamanho, população crescimento, urbanização etc.
Tomemos como exemplo uma comparação urbanístico-arquitetônica de um condomínio de luxo e uma favela que estão no mesmo local, dividindo o mesmo entorno. O contraste fica evidente entre as duas classes sociais deixando os dois lados desconfortáveis com esse tipo de comparação . Desse estudo comparativo pode-se buscar soluções que conduzam a soluções ou evitar alguns desses problemas de dissimilaridade.
No texto colocado pelo professor para estudo, observa-se as possibilidades de trabalhar as quantidades urbanísticas influenciando as qualidades urbanas, levando a reflexões sobre a viabilização de redes de infraestrutura urbana e de equipamentos urbanos pelo “poder de consumo” ( enfoque econômico), diferentemente de dimensionamentos derivados de necessidades individuais e familiares ( enfoque social).
Um exemplo de qualidade urbana, ou qualidade de serviços urbanos, por exemplo, na área de transportes públicos, depende de entender a necessidade de prover uma “qualidade da viagem” em todo o trajeto, de porta-a-porta, e não de partes dessa viagem, ora de ônibus, ora de metrô, etc. A qualidade da viagem fica comprometida quando um dos elos opera com deficiência. Numa viagem que inclui trecho à pé, depois de ônibus, depois outro trecho à pé e depois de elevador ( sim, o elevador faz parte da viagem), pode acontecer do ônibus ser do último modelo com ar condicionado e poltronas de veludo para todos os passageiros, mas sem pontualidade; ao descer na parada programada, o abrigo está bem dimensionado com bancos de espera em ordem, mas o local está sujo e cheirando mal; a calçada tem trechos bem conservados, mas a inclinação lateral é desconfortável para caminhar e alguns pedaços de cerâmica colocados para embelezar são perigosamente escorregadios; e o elevador moderno e limpo, normalmente confortável, ao receber um cadeirante tornou-se repentinamente apertado, exigindo do cadeirante acessar de ré por falta de espaço de manobra em seu interior. O transporte coletivo não deverá atrair os usuários de automóveis sem que ofereça qualidade ao longo de todo o seu trajeto da viagem.
Pode-se dizer que é um problema de gestão onde cada um defende o seu ponto de vista ou interesse, deixando de lado o ponto principal que é a discussão, estudo e conclusão do que é necessário para a melhoria da infra-estrutura urbana, de forma ampla de várias especialidades e envolvendo toda a região em questão. A análise do todo é importantíssima para que seja feita uma urbanização correta onde automóveis, pedestres,comercio e residências sejam beneficiados na hora de novas implantações e das mudanças nas redes de infra-estrutura.
Carlos Henrique Leite Pereira – aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC – tema : Urbanismo, abril de 2011.

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