Friday, April 08, 2011

Rotatória

Por Carlos Henrique Leite Pereira

Rotatórias utilizadas em cruzamentos são eficazes para aumentar a segurança no trânsito, para redução da velocidade dos veículos, para reduzir conflitos e para apresentar custos menores que os cruzamentos equipados com semáforos.

Cada rotatória tem uma capacidade específica, de acordo com o espaço existente para a circulação dos veículos, podendo ultrapassar a 1.000 veículos por hora. A rotatória pode apresentar congestionamentos quando não estiver sinalizada corretamente,quando as vias de acesso já apresentarem congestionamentos ou quando inadequadamente equipada com semáforos.

Minirrotatórias são adaptações feitas para cruzamentos com pouco trânsito de veículos, sem promover alterações no desenho das ruas e do cruzamento. Podem trazer melhorias quanto a redução de acidentes .

Novas rotatórias foram desenvolvidas na Inglaterra, melhorando as tradicionais e treinando os motoristas para disciplinar o comportamento dos motoristas.
As novas rotatórias trouxeram redução nos acidentes, principalmente os fatais, pois velocidades menores passaram a ser adotadas.
As velocidades menores foram, neste caso de rotatórias, conseqüência da falta de visibilidade em profundidade pois a pista de acesso à rotatória se faz com um desvio, e o interior do circulo de contorno é em geral ajardinado. Sem visibilidade em profundidade, os motoristas desaceleram para se protegerem de imprevistos, temendo por sua segurança.

Recomenda-se observar as seguintes condições para o desenho de uma rotatória:
- o volume máximo de veículos não deve ultrapassar o volume mínimo definido para a
instalação de semáforos.
- o volume de veículos pesados deve ser observado e não deve ultrapassar 5% do volume da interseção;
- se houver tráfego de ônibus, é necessário observar se os mesmos utilizam a interseção em linha reta ou se fazem conversões a esquerda e com qual freqüência. Em linha reta, é prevista a ultrapassagem sobre o círculo da rotatória e, dependendo da largura da via, é até possível contornar o círculo;
- nos casos de conversões, o projetista deverá ficar atento ao volume, pois se elevado, os ônibus criarão áreas de conflito, inviabilizando o projeto.

Carlos Henrique Leite Pereira – aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, tema: Urbanismo, abril de 2011.

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