SHOPPING CENTERS
Por Erika Tiemi Ikehara
Shopping Center ou centro comercial é uma estrutura que contém estabelecimentos comerciais como lojas, lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, playground, parques de diversões e estacionamento, caracterizado pelo seu fechamento em relação à cidade. Inicialmente foram concebidas como um espaço atemporal, daí a ausência de janelas e contato com o exterior para focar a atenção nas vitrines e atrações internas.
É um espaço planejado sob uma administração centralizada, composto de lojas destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada.
Os locatários pagam um valor em conformidade com um percentual do faturamento ou um valor mínimo básico estabelecido no contrato. O centro comercial, na maior parte das vezes, cobra por muitos serviços, como o estacionamento.
Os Shoppings Centers de média e grande porte funcionam como pequenas cidades, possuindo uma estrutura governamental (administração) e seus serviços de polícia e bombeiros (segurança), de limpeza, de abastecimento de água, de manutenção de infra estruturas, etc.
Os centros comerciais de maiores dimensões, com vários andares, possuem habitualmente escadas rolantes para facilitar o movimento de pessoas de um andar para outro. O maior shopping center do mundo é o Dubai Mall, em Dubai, nos Emirados Árabes, e conta com 1200 lojas, 22 Salas de Cinema, um estacionamento com 14.000 Vagas e o maior Aquário do mundo, com 33.000 animais marinhos expostos.
No Brasil, os shoppings pioneiros foram inaugurados na década de 60: Shopping do Méier, no Rio de Janeiro e o Shopping Iguatemi, em São Paulo. Hoje, o maior centro de compras do país é o Centro Comercial Leste Aricanduva, na capital paulista. Este posto já foi ocupado pelo Shopping Center Norte, também na capital paulista, o Barra Shopping, do Rio de Janeiro, o Shopping Center Recife, de Pernambuco e o Parque D. Pedro de Campinas.
Uma das propagandas veiculadas pela mídia é de que os Shoppings Centers são locais de lazer da população, mas por serem um local privado tem muitas limitações de lazer, em especial pelas atividades não pagas.
Uma contrapartida que poderia ser exigida dos Shopping Centers é de implantar e manter realmente um local de uso aberto ao público, seja nas imediações ou distante delas. E sem se limitar à sua manutenção de plantas, limpeza e equipamentos, poder-se-ia ter parte de seus lojistas estendendo suas atividades para esse local público, mesmo que em dias e horários bem espaçados, coerentes com a capacidade e compra da comunidade atendida.
Erika Tiemi Ikehara é aluna da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, Tema: Urbanismo, Abril de 2011
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