PARQUES
O assunto da aula de hoje foi Parque. O parque é um lugar para o lazer, podendo conter trilhas e quadras esportivas, sendo estas, para esportes individuais e coletivos.
No esporte individual você é o único responsável, e no esporte coletivo não. Tem pessoas que preferem exercer a prática do esporte individual, pois ele fortalece uma responsabilidade, enquanto que no esporte coletivo existe a alegria das vitórias e o conforto das derrotas nas competições de forma compartilhada.
O parque deve prever espaços adequados para usos diversos, como o tranqüilo e sossegado para pessoas sozinhas, assim como para um grupo grande e ruidoso de pessoas.
O Central Park é um grande exemplo de parque urbano. Está localizado no centro de Nova Iorque, onde muitos apartamentos luxuosos desfrutam do visual arborizado e dos equipamentos de lazer. O profissional responsável pelo paisagismo do Central Park foi o Paisagista americano Frederic Olmstead Law, também responsável pelo paisagismo do Park de Chicago e Boston.
Um ponto importante do Central Park é um lago de drenagem em seu centro, servindo para drenar toda a água do parque e grande parte da ilha de Manhatan. Segundo Olmstead Law, é necessário considerar dois aspectos importantes para o projeto de um parque; 1° Existência de árvores de grande porte e 2° Preservar a Mata Ciliar ao longo dos córregos.
O relevo também é um ponto importante, dependendo do terreno, ele ajuda a criar um melhor paisagismo. Existem áreas desprovidas de relevo, então é necessário e possível se criar relevos paisagísticos.
O importante no projeto paisagístico é saber ler o entorno do terreno e considerar as potencialidades e carências na elaboração do estudo. É também importante considerar no paisagismo as mudanças decorrente do“Fator Tempo”, como por exemplo; “Como estará seu entorno e as vegetações do parque daqui 50 anos? O que irá prevalecer?”. Outro aspecto de tempo que é importante trata dos horários e dias de uso, onde bloqueios parciais e iluminação precisam ser previstos no projeto.
A área de estacionamento deve ser prevista pois tem impacto significativo na qualidade e desempenho do parque. Quando ao nível do solo, ocupa uma área que poderia ser usada para atividades de lazer, além de trazer aumento na capacidade de drenagem. O uso de estruturas de estacionamento poderá trazer problemas de obstrução na paisagem. Diante dessas inconveniências, pode-se propor estacionamentos subterrâneos ( cobertos com laje gramada) ou remotos, ligados por transporte não poluente. Dependendo da distância do estacionamento remoto, pode-se incentivar a caminhada ao ar livre, sombreado por árvores ou por marquises, tomando como exemplo positivo a marquise do Parque do Ibirapuera, que funciona como um grande local público coberto de grande freqüência.
Patrícia Tanaka Gomes – Estudante da Fac.Arquitetura da UMC, março 2011.
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