Poste de Iluminação
Por Eduardo Velasco
O poste é um elemento urbano que pertence a operadora concessionada (Eletropaulo, Light, Elektro) que a instala. Há uma grande ironia, pois eles são instalados em espaço cedido gratuitamente pelo Municipio, mas para a sua retirada uma taxa lhe é cobrada.
Um fator negativo dos postes é a grande quantidade de fios elétricos que causam grande impacto visual no espaço urbano. Outro fator é a pratica frequente de ligações clandestinas, que ocorre nas grandes cidades como São Paulo, contabilizando grandes prejuízos às operadoras. Geralmente essa prática é vista de forma mais intensa nas periferias das cidades.As operadoras responsáveis por esse serviço repassam, muito provavelmente, o prejuízo para as contas dos consumidores.
Ao instalar um poste de energia deve haver certo estudo em qual local ele será colocado. Infelizmente as concessionárias não possuem nenhum cuidado nesse quesito instalando diversos postes em frente a garagens, ou em calçadas estreitas dificultando o acesso dos pedestres. O centro da cidade de Mogi das Cruzes é um bom exemplo de postes em meio de calçadas estreitas, que atrapalham a passagem das pessoas, mas que mesmo assim ainda são instalados.
Uma solução que seria interessante para evitar furtos e também melhorar a poluição visual gerada pela fiação de postes seria a colocação subterrânea dos fios. O ponto desfavorável desse sistema seria a sua difícil manutenção, com custos, também repassados aos consumidores..
Cada poste pode comportar fios de energia, telefonia, fibras óticas, sendo que que a concessionária operadoras de serviço (Eletropaulo, Light) não pagam à Prefeitura mas cobram das empresas de telefonia e de TV a cabo.
Não seria conveniente para essas empresas a extinção dos postes, pois a instalação de fios subterrâneos representaria um grande prejuízo tendo em vista que os postes tem uma manutenção mais barata e é um equipamento lucrativo, pois através deles pode-se cobrar taxas das operadoras de telefonia. As prefeituras municipais poderiam intervir e adotar o sistema de instalação subterrânea, porem não o faz porque com essa medida haveria um choque de interesses com as grandes prestadoras desse serviço, o que não interessa aos órgãos municipais que em sua maioria detem dividas com tais empresas desse serviço.
Eduardo Velasco é aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, Tema: Urbanismo, Abril de 2011.
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