POSTES
Por Paula Yoshikado
Para a instalação de poste, é preciso autorização da prefeitura, pois ocupa vias publicas, localizada nas calçadas e não nas ruas. O serviço de energia, no caso a Eletropaulo ou Bandeirantes, é concessão estadual.
Após a instalação de energia, quaisquer relocações dos postes devem ser solicitados à empresa serviço de energia.
Para os urbanistas, o poste polui a paisagem, pois além dos fios de eletricidade, suporta os fios de telefonia, televisão a cabo e fios de alta tensão. Toda essa fiação chega às residências por meio aéreo, deixando os fios expostos para ligações clandestinas, tanto de energia como de telefone, televisão a cabo.
Para evitar ou até mesmo corrigir esse tipo de infração, as empresas prestadoras de serviços contratam funcionários para fazer a desinstalação das ligações clandestinas, ao invés de utilizá-los em atividades de melhoria dos serviços. Isso gera um custo maior para as pessoas que pagam corretamente pelo serviço.
O poste suporta a fiação de telefone, televisão a cabo e iluminação, em que as empresas responsáveis têm que pagar aluguel para a empresa de energia. Embora o espaço cedido para os postes seja gratuito, a Prefeitura paga pelo consumo de energia da iluminação pública.
A sugestão, não a mais barata e nem mais fácil, e seria a utilização de galerias, onde todas as fiações ficariam por baixo das vias publicas. Os postes se limitariam aos de iluminação pública. Reduzindo a instalação e manutenção de postes, as calçadas ficariam com mais espaços para circulação, em conseqüência mais limpa.
Porém dentro das galerias, precisaria de um resfriamento para os transformadores. Em muitos casos, as galerias pertencem a Consórcio das concessionárias.
Existem postes com luminárias para áreas de pedestres e para os veículos, localizados nas calçadas, assim como postes para iluminação de avenidas com pistas duplas, localizados nos canteiros centrais, e bastante altos para iluminar grandes áreas e ficarem mais espaçadas, assim como para reduzirem os efeitos de ofuscamentos para os motoristas.
Paulo Yoshikado é aluna da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, Tema: Urbanismo, Abril de 2011.
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