Análise de Trajeto
De casa para a UMC:
O trajeto que faço da casa que moro até a Universidade, leva mais ou menos 7 minutos de carro.
Ao sair de casa, já me deparo com a rua cheia de “emendas”, às vezes formam-se buracos na rua, e a prefeitura acaba “tampando-os” de qualquer jeito. Logo depois, chego a uma Avenida, que além de existirem essas “emendas”, a muitas valetas e lombadas, um dos problemas que encontro é a sinalização, durante toda a Avenida a preferencial é de quem está nela, mas à pelo menos três trechos em que as pessoas que não estão na Avenida passam direto, quase batendo nos carros que tem a preferencial, talvez isso ocorra pelas valetas existentes na Avenida, que fazem os motoristas acharem que a preferencial é deles, em uma dessas valetas a gente precisa praticamente engatar a primeira marcha, pois se não formos cuidadosos corremos o risco de estragarmos o nosso veículo e com isso o motorista que está na outra rua, passa direto.
Ao sair da Avenida, cruzo com uma Rodovia, também preciso tomar certo cuidado, pois se eu não for devagar nessa travessa, corro o risco que quebrar meu carro, por conta da valeta existente, nesse cruzamento existe um semáforo, pois como o fluxo de carro na Rodovia é intenso, corremos o risco de provocar um acidente. Após atravessar a Rodovia, continuo meu trajeto pela Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, passando por três semáforos até chegar a Avenida Doutor Cândido Xavier de Almeida e Souza, que é a Avenida da Universidade. Para chegar a UMC, levo 7 minutos de carro, porém, preciso sair de casa, pouco mais de uma hora antes de começar a aula, para conseguir pegar uma vaga no estacionamento da Universidade e mesmo assim, às vezes, mesmo saindo com mais de uma hora de antecedência, não consigo achar uma vaga. Na época em que eu trabalhava, raramente conseguia achar uma vaga em frente à UMC, na maioria das vezes ficava esperando até 40 minutos por uma vaga, pois a quantidade de pessoas que chegam ao mesmo horário é tão grande, que quando uma pessoa está saindo, já tem outra pessoa entrando. Infelizmente tem uma parte no estacionamento, em que tiraram as vagas dos automóveis para colocarem os ônibus, fretados, e com isso diminuiu uma quantidade significativa nas vagas.

Da UMC para casa:
Depois da aula, começa mais uma jornada, à volta para casa.
Como o horário de saída dos alunos são todos iguais, na hora de ir embora, me deparo com uma grande quantidade de pessoas indo embora, alguns correndo para não perder o ônibus, outras para não perder o fretado, enfim.
Ao sair da Avenida Doutor Cândido Xavier de Almeida e Souza, viro na Rua Professor Álvaro Pavan, onde o fluxo de pessoas também é intenso, pois há outro portão para entrada e saída de pessoas, esse portão dá acesso a estação de trem (Terminal Estudantes) que fica do outro lado da calçada, então fica uma “bagunça”, com os automóveis, ônibus, fretados, passando e as pessoas com pressa para não perder o trem. Ao sair dessa rua, trafego pela Rua Manoel Bezerra Lima Filho, que possui também um fluxo muito intenso, pois além de ter os alunos da UMC saindo, tem também os alunos da UBC. Depois continuo meu trajeto pela Rodovia Professor Alfredo Rolim de Moura, e viro na primeira avenida citada no inicio do trajeto, com as lombadas, e valetas durante a avenida e a má sinalização da mesma.

: Erika Tiemi Ikehara – é aluna da UMC – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, tema : trajeto diário, abril de 2011.