PARQUES
Por Rodrigo Kamimura
O que esperamos encontrar em um parque ?
Quadras
Bancos
Lugares de esportes (coletivos e individuais)
Arvores
Lugares para atividades calmas
Lugares para atividades barulhentas
Lugar para contemplar estruturas
Lugar para contemplar elementos
Gramados para correr
Temos um exemplo de Parque com essa diversidade no Central Park, que fica em Nova Iorque. Esse parque possui um lago, este lago é um equipamento que é usado além de enfeite para o parque, como parte de um sistema de drenagem, ou seja armazena a água de chuva e a usa para abastecer o parque, o que é uma técnica de sustentabilidade muito útil e importante para locais públicos e grandes como o parques. Este parque é um lugar muito grande, além de toda sua extensão e equipamentos para uso das pessoas que o freqüentam, ele tem até lugar para andar a cavalos.
Frederic Olmstead Law, sempre achou que um parque deve ter arvores de grande porte, por gerar sombra, oferecer isolamento térmico e acústico sem contar que diminuem a poluição.E ele defende a idéia que ao longo do curso de rio, mantenham a mata ciliar, e evite que a poluição chegue perto da água, assim como a contaminação da água causada por algumas pessoas que utilizam o lugar.
Em um parque temos que observar a necessidade de relevos, que alguns devem aparecer e outros temos que esconder. Nas áreas que são desprovidas de relevo, deve-se prever a possibilidade de criar relevos e assim gerar formas orgânicas interessantes. Isso pode ser feito com uma programação antecipada, prevendo-se que os edifícios que são construídos em volta, podem jogar toda a terra que é utilizada nesses locais, aproveitando que a construção tem escavações e necessita jogar a terra em algum lugar (bota-fora).
Num local de construções baixas e plana, uma torre bem alta, de observação, acaba sendo um ponto de referencia do parque e do entorno. Um projeto de parque pode ter importantes diretrizes tomadas à partir dos potenciais e carências do seu entorno imediato.
O entorno tem muito a contar na hora de fazer o programa do parque, porque analisando-o é possível perceber o que se pode acrescentar no projeto às vezes, surpreendente.
O paisagista tem que prever o fator tempo, ver o crescimento das arvores, o crescimento da população, o desenvolvimento da cidade, como que ela se comportou nos últimos anos e pra onde que ela tende a crescer e o que tende a mudar. Também entra como fator tempo de um parque, é adaptá-lo às necessidades dos usuários. Por exemplo, aos que só podem usar a noite, ou de madrugada.
Estacionamento nos parques :
Park vs Parking, Se cada vaga de carro utiliza 25m² de chão, é muita área que o Parque perde para a sua atividade de lazer. Elencamos à seguir algumas alternativas.
1 – Estacionamento subterrâneo
2 - Mínimo de vagas (deficientes, ambulância, pessoas de idade...)
3 - Estacionamento remoto (que se localiza longe do parque, mas existe uma condução entre o estacionamento e o Parque) Pode ser uma pista de pedestre ou uma ciclovia
O que não podemos fazer, é tomar uma área do parque para estacionamento.
Rodrigo Kamimura é aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, tema: Urbanismo. Abril de 2011.
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