Sunday, April 17, 2011

Shoppings
Por Eduardo Velasco

O shopping center foi uma invenção criada nos Estados Unidos. Eles foram surgindo com bastante velocidade e acabou virando um chamariz e âncora nos novos loteamentos americanos.Os shoppings vão surgindo simultaneamente com o loteamento ao redor dele.
Uma tática adotada para o funcionamento deste modelo comercial é modelo atemporal, ou seja, para quem esta dentro do edificio não ter a noção do exterior, seja no tempo, ou quanto ao clima, por oferecer ambientes com ar condicionado. Assim o cliente ficará focado apenas em consumir os produtos das lojas, sem se preocupar com mais nada.
Em alguns países da Europa e no Japão os shoppings se encontram próximos as estações de metro, pois o mesmo empreendedor que construiu a ferrovia, muitas vezes é também o que constroi os shoppings e os prédios residenciais.
No Japão é díficil praticar a desapropriação de imóveis, assim exigindo um estudo mais detalhado e minucioso para locar a ferrovia e as estações de metro.

Em suas configurações de medidas, muitos shoppings seguem modelos padronizados de modulação estrutural.Adota-se para a estrutura a modulação de 8x8m, que atende a necessidade de espaço, tanto para as lojas como para as áreas de estacionamento. Dessa modulação originam as lojas menores com 8x8m ou 8x4m, e de vagas ( confortáveis)com 2,50m de largura, com pilares de 0,50m de largura.

Antes de se iniciar a construção de um edificio como um shopping Center, deve-se inicialmente melhorar as vias de acesso, alargando pistas e ruas, para que ele tenha um fácil acesso para os seus clientes.Devem atender às exigências de acessibilidade e impacto no tráfego, e aprovadas pelo CET, no caso de ser em São Paulo.

Atualmente os shoppings abrigam diversos tipos de lojas e atividades com o objetivo de oferecer um máximo de opções aos clientes.
Os shoppings centers são tidos como local de lazer, mas de funções limitadas ao público consumidor, como horários de funcionamento, além de um sistema de vigilància que inibe a permanência no local sem motivos de compras. Não é um local destinado para lazer gratuito.
Aliás, na fase de aprovação desses projetos, deveria ser exigida pela Prefeitura, como CONTRAPARTIDA, a previsão de construir áreas ( realmente) públicas
destinadas especificamente as pessoas que moram nas localidades próximas, dessa forma criando a posibilidade de uma integração entre o shopping e o meio urbano em que ele está contido.

Eduardo Velasco é aluno da Faculdade de Arquitetura da UMC. Tema: Urbanismo, abril de 2011.

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