Monday, October 08, 2012

FERROVIA URBANA


ANÁLISE LINHAS FÉRREAS – MOGI DAS CRUZES


Mogi tem quatro estações e oito cancelas de travessias ao longo de suas linhas férreas; constatamos alguns problemas no percurso foram constatados e com as analises chegamos a algumas sugestões para a solução dos problemas.                 Ao percorrer as estações constatamos a necessidade da melhora em alguns pontos críticos; as estações necessitam de reformas e melhoramentos em suas infraestruturas, a informações de que investimentos de 150 milhões para as melhorias necessárias, a demora para que os investimentos nas linhas férreas cheguem em Mogi das Cruzes se dá pelo fato de ser o “fim da linha” como Mogi esta no final da linha os investimentos não chegam com facilidade. 
                                              
Como é próprio do Estado, a transferência da operação das oito cancelas da linha férrea da Cidade para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) se atrasou e com isso os investimento demoram a chegar.
A estatal não indica prazo para a conclusão do projeto e adaptações necessárias. A Cidade ser a única a possuir as passagens de nível no trecho entre São Paulo e a Estação Estudantes.
Em todas as demais cidades e bairros da Região Leste da Capital, foram eliminadas no decorrer dos últimos anos as antigas e prejudiciais porteiras, que travam o trânsito e, pior ainda, com frequência, tornam-se palco de acidentes graves.
Assim como em outras situações, Mogi parece ser considerada pelo Estado como um final de linha, onde investimentos e obras quando chegam, chegam com um atraso injustificável.
Como a CPTM possui o controle dos horários e passagens do trem, nada mais lógico do que ela também responder pelo abre e fecha do equipamento. É questão de racionalizar o trabalho e ampliar os recursos de segurança para prevenir acidentes e tragédias.
Mesmo com a sinalização sonora e aérea, as ocorrências são registradas em função da irresponsabilidade e da imprudência dos motoristas. Crescem absurdamente as estatísticas de violência no transito. Enquanto a construção de viadutos em todas as cancelas da Cidade permanecer como algo distante da nossa realidade, não nos é permitido cochilar com a segurança nestes pontos.
Além dos problemas nas travessias e as reformas que se fazem necessárias para a melhora das estações a lotação em horários de pico podem ser resolvidas conforme estudo abaixo que já estão sendo implantados para que o fluxo das pessoas seja melhorado nos horários de pico.
A possibilidade de antecipar para o fim de 2013 a chegada do Expresso Leste a Suzano foi admitida pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Segundo ele, que até então previa a vinda do trem até julho de 2014, as obras de reforma da nova estação, que estariam dentro do cronograma, e a aquisição de nove trens para a linhas 11 e 12 que atendem a região do Alto Tietê são fatores que devem contribuir para a antecipação do prazo. "O prazo inicial é 2014, mas estamos fazendo de tudo para entregar antes do previsto", afirmou Fernandes, que, inclusive, prometeu uma "viagem teste" dos novos trens recém - adquiridos pelo governo do Estado Os novos trens terão oito carros com salão contínuo e serão acessíveis para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, contando com dispositivos de orientação para deficientes visuais e auditivos. "Vale lembrar que outros 65 veículos devem ser adquiridos pelo governo do Estado para padronizar todo o sistema ferroviário, ou seja, mais trens virão para a região no futuro", frisou Fernandes, informando ainda que a Estação de Ferraz de Vasconcelos também deve ser entregue em 2014.
                                               
Imagem – Nova estação Suzano

De acordo com a Assessoria de Imprensa da CPTM, a infraestrutura das linhas 11 e 12 está sendo modernizada, com a implantação de novos sistemas de sinalização, telecomunicação, energia, rede aérea e via permanente, além da reforma das estações. Os investimentos que estão em andamento nas duas linhas são da ordem de R$ 389 milhões, dos quais R$ 232,4 milhões são para a linha com destino à Estação Estudantes e R$ 166,4 milhões para a linha que segue até Calmon Viana.
Suzano que já receberá uma nova estação (projeto já em faze de obras), será proposto a ser também a nova estação de transferência de passageiros, já que muito mais do que a metade dos passageiros que passam pela atual estação com baldeação (estação Terminal Guaianazes), vão para as estações Luz e Bráz, e no outro sentido param em Suzano, reduzindo assim o desconforto  a maioria dos usuarios que dependem do transporte ferroviário, a acabam sendo prejudicados devido a demora, ou por não poder entrar nos trens pois o fluxo de pessoas tentando entrar ao mesmo gera acidentes entre inúmeros contratempos que existem hoje.
A idéia de alteração no local de baldeação para Suzano, nos dá um ponto positivo em relação ao problema que o transporte ferroviário causa há cidade de Mogi das Cruzes em si. Pois ao mudar o sistema de translado dos passageiros nos da a vantagem de poder eliminar a linha existente que liga a estação de Suzano há estação Estudantes, implantando assim um expresso subterrâneo ligando as duas cidades e acabando com problemas de transito entre muitos no qual esta linha em funcionamento hoje causa, gereando uma revitalização e melhor ocupação da cidade, desagrupando pouco a pouco a densidade urbana concentrada apenas em um lado da cidade, graças a ela ser dividida por uma linha, que acabou retardando o crescimento urbano, gerando um espaço muito mais industrializado.

O trem subterrâneo, sem dúvida o mais eficiente meio de transporte urbano do mundo moderno, recebe diversas denominações: subway ou tube, nos países anglo-saxônicos; métropolitain ou métro, na França; subterraneo ou subte, na Argentina etc. Em português, adotou-se a denominação francesa, em Portugal pronunciada metro e, no Brasil, metrô.
O metrô é um sistema de trens, que circula quase exclusivamente por via subterrânea, utilizado para transportar grandes quantidades de passageiros nas áreas urbanas e suburbanas. Geralmente, para facilitar a construção, os túneis do metrô são feitos sob as ruas das cidades, mas também podem seguir caminhos alternativos que reduzem o trajeto. Não é raro encontrar túneis que cortam rios e baías ou braços de mar. Alguns trechos podem também ser de superfície ou elevados, como os de um trem comum.
Os metrôs constituem recurso fundamental para a boa circulação nas grandes cidades e, por isso, devem possuir grande capacidade de transporte e permitir aos passageiros facilidade de acesso. Uma de suas principais características é a independência técnica com relação aos outros meios de transporte, a que estão ligados apenas em pontos de conexão.
O conceito do metrô se agrega também para os trem subterrâneos que é uma das soluções mais viáveis para que os problemas com o transito, acidentes e uso indevido de solo sejam sanados. No lugar onde as linhas férreas passam se tornaram, além de grandes parques lineares, integrações entre lados das cidades, amenizando também os congestionamentos por conta do fechamento das cancelas.
As obras de um metrô podem ser extremamente onerosas, especialmente quando envolvem a desapropriação de imóveis. A técnica mais econômica é a "de trincheira" ou cut and cover, em que os túneis obedecem ao traçado das ruas já existentes. Cravam-se estacas de aço para escorar o terreno e abre-se, sob a rua, uma vala que é drenada e impermeabilizada. Constrói-se o túnel e, ao fim, recobre-se a vala e reconstitui-se a rua.
Outra técnica, dita "em escudo", é de custo mais elevado e permite a independência dos túneis com relação ao traçado das ruas e às redes subterrâneas de água, telefone, esgoto etc. A escavação é feita por uma máquina cujo nome -- shield -- passou a designar a própria técnica. Depois de abertos, os túneis são revestidos com ferro fundido ou concreto.
Com base nos estudos vimos que a integração entre as soluções propostas de parques lineares, o conceito de trens subterrâneos, reformas nas estações e a mudança da integração dos trens de Guaianazes para Suzano, teremos uma cidade melhor.

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