ANÁLISE
LINHAS FÉRREAS – MOGI DAS CRUZES
Mogi
tem quatro estações e oito cancelas de travessias ao longo de suas linhas
férreas; constatamos alguns problemas no percurso foram constatados e com as
analises chegamos a algumas sugestões para a solução dos problemas. Ao percorrer as estações
constatamos a necessidade da melhora em alguns pontos críticos; as estações necessitam
de reformas e melhoramentos em suas infraestruturas, a informações de que
investimentos de 150 milhões para as melhorias necessárias, a demora para que
os investimentos nas linhas férreas cheguem em Mogi das Cruzes se dá pelo fato
de ser o “fim da linha” como Mogi esta no final da linha os investimentos não
chegam com facilidade.
Como
é próprio do Estado, a transferência da operação das oito cancelas da linha
férrea da Cidade para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) se
atrasou e com isso os investimento demoram a chegar.
A estatal
não indica prazo para a conclusão do projeto e adaptações necessárias. A Cidade
ser a única a possuir as passagens de nível no trecho entre São Paulo e a
Estação Estudantes.
Em
todas as demais cidades e bairros da Região Leste da Capital, foram eliminadas
no decorrer dos últimos anos as antigas e prejudiciais porteiras, que travam o
trânsito e, pior ainda, com frequência, tornam-se palco de acidentes graves.
Assim
como em outras situações, Mogi parece ser considerada pelo Estado como um final
de linha, onde investimentos e obras quando chegam, chegam com um atraso
injustificável.
Como
a CPTM possui o controle dos horários e passagens do trem, nada mais lógico do
que ela também responder pelo abre e fecha do equipamento. É questão de
racionalizar o trabalho e ampliar os recursos de segurança para prevenir
acidentes e tragédias.
Mesmo
com a sinalização sonora e aérea, as ocorrências são registradas em função da
irresponsabilidade e da imprudência dos motoristas. Crescem absurdamente as
estatísticas de violência no transito. Enquanto a construção de viadutos em
todas as cancelas da Cidade permanecer como algo distante da nossa realidade,
não nos é permitido cochilar com a segurança nestes pontos.
Além
dos problemas nas travessias e as reformas que se fazem necessárias para a
melhora das estações a lotação em horários de pico podem ser resolvidas
conforme estudo abaixo que já estão sendo implantados para que o fluxo das
pessoas seja melhorado nos horários de pico.
A possibilidade de antecipar para o fim de 2013 a chegada do Expresso
Leste a Suzano foi admitida pelo secretário de Estado dos Transportes
Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Segundo ele, que até então previa a vinda
do trem até julho de 2014, as obras de reforma da nova estação, que estariam
dentro do cronograma, e a aquisição de nove trens para a linhas 11 e 12 que
atendem a região do Alto Tietê são fatores que devem contribuir para a
antecipação do prazo. "O prazo inicial é 2014, mas estamos fazendo de tudo
para entregar antes do previsto", afirmou Fernandes, que, inclusive,
prometeu uma "viagem teste" dos novos trens recém - adquiridos pelo
governo do Estado Os novos trens terão oito carros com salão contínuo e serão
acessíveis para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, contando
com dispositivos de orientação para deficientes visuais e auditivos. "Vale
lembrar que outros 65 veículos devem ser adquiridos pelo governo do Estado para
padronizar todo o sistema ferroviário, ou seja, mais trens virão para a região
no futuro", frisou Fernandes, informando ainda que a Estação de Ferraz de Vasconcelos também deve ser entregue em
2014.
Imagem – Nova estação Suzano
De acordo com a Assessoria de Imprensa da CPTM, a infraestrutura das linhas 11 e 12 está sendo modernizada, com a implantação de novos sistemas de sinalização, telecomunicação, energia, rede aérea e via permanente, além da reforma das estações. Os investimentos que estão em andamento nas duas linhas são da ordem de R$ 389 milhões, dos quais R$ 232,4 milhões são para a linha com destino à Estação Estudantes e R$ 166,4 milhões para a linha que segue até Calmon Viana.
Suzano que já receberá uma nova estação (projeto já em faze de obras),
será proposto a ser também a nova estação de transferência de passageiros, já
que muito mais do que a metade dos passageiros que passam pela atual estação
com baldeação (estação Terminal Guaianazes), vão para as estações Luz e Bráz, e
no outro sentido param em Suzano, reduzindo assim o desconforto a maioria dos usuarios que dependem do
transporte ferroviário, a acabam sendo prejudicados devido a demora, ou por não
poder entrar nos trens pois o fluxo de pessoas tentando entrar ao mesmo gera
acidentes entre inúmeros contratempos que existem hoje.
A idéia de alteração no local de baldeação para Suzano, nos dá um ponto
positivo em relação ao problema que o transporte ferroviário causa há cidade de
Mogi das Cruzes em si. Pois ao mudar o sistema de translado dos passageiros nos
da a vantagem de poder eliminar a linha existente que liga a estação de Suzano
há estação Estudantes, implantando assim um expresso subterrâneo ligando as
duas cidades e acabando com problemas de transito entre muitos no qual esta
linha em funcionamento hoje causa, gereando uma revitalização e melhor ocupação
da cidade, desagrupando pouco a pouco a densidade urbana concentrada apenas em
um lado da cidade, graças a ela ser dividida por uma linha, que acabou
retardando o crescimento urbano, gerando um espaço muito mais industrializado.
O trem subterrâneo, sem dúvida o mais
eficiente meio de transporte urbano do mundo moderno, recebe diversas
denominações: subway ou tube, nos países anglo-saxônicos; métropolitain ou
métro, na França; subterraneo ou subte, na Argentina etc. Em português,
adotou-se a denominação francesa, em Portugal pronunciada metro e, no Brasil, metrô.
O metrô é um sistema de trens, que
circula quase exclusivamente por via subterrânea, utilizado para
transportar grandes quantidades de passageiros nas áreas urbanas e suburbanas.
Geralmente, para facilitar a construção, os túneis do metrô são feitos sob as
ruas das cidades, mas também podem seguir caminhos alternativos que reduzem o
trajeto. Não é raro encontrar túneis que cortam rios e baías ou braços de mar.
Alguns trechos podem também ser de superfície ou elevados, como os de um trem
comum.
Os metrôs constituem recurso
fundamental para a boa circulação nas grandes cidades e, por isso, devem
possuir grande capacidade de transporte e permitir aos passageiros facilidade de acesso. Uma de suas principais
características é a independência técnica com relação aos outros meios de
transporte, a que estão ligados apenas em pontos de conexão.
O conceito do metrô se agrega também
para os trem subterrâneos que é uma das soluções mais viáveis para que os
problemas com o transito, acidentes e uso indevido de solo sejam sanados. No
lugar onde as linhas férreas passam se tornaram, além de grandes parques
lineares, integrações entre lados das cidades, amenizando também os
congestionamentos por conta do fechamento das cancelas.
As obras de um metrô podem ser
extremamente onerosas, especialmente quando envolvem a desapropriação de
imóveis. A técnica mais econômica é a "de trincheira" ou cut and
cover, em que os túneis obedecem ao traçado das ruas já existentes. Cravam-se
estacas de aço para escorar o terreno e abre-se, sob a rua, uma vala que é
drenada e impermeabilizada. Constrói-se o túnel e, ao fim, recobre-se a vala e
reconstitui-se a rua.
Outra técnica, dita "em
escudo", é de custo mais elevado e permite a independência dos túneis com
relação ao traçado das ruas e às redes subterrâneas de água, telefone, esgoto
etc. A escavação é feita por uma máquina cujo nome -- shield -- passou a
designar a própria técnica. Depois de abertos, os túneis são revestidos com
ferro fundido ou concreto.
Com base nos estudos vimos que a
integração entre as soluções propostas de parques lineares, o conceito de trens
subterrâneos, reformas nas estações e a mudança da integração dos trens de
Guaianazes para Suzano, teremos uma cidade melhor.
No comments:
Post a Comment