Wednesday, October 03, 2012

ELEVADO COSTA E SILVA - MINHOCÃO


ELEVADO COSTA E SILVA
Por Pamela Gomes        Susana Yoshiura Soares        Victor Fioravante
A história do Minhocão

O Elevado Presidente Costa e Silva, conhecido como Minhocão, é uma via expressa elevada de São Paulo, construída em 1970, com o intuito de desafogar o trânsito, ligando a região da Praça Roosevelt, ao Largo Padre Péricles, ou seja, o centro à Perdizes. A capacidade de tráfego estava limitada devido a incapacidade de ampliação das vias, então a solução foi a construção de uma via paralela.

O Minhocão foi idealizado pelo prefeito José Vicente Faria Lima durante seu mandato, mas foi engavetado devido a reação negativa, sendo considerado uma obra de engenharia bruta causando grande impacto na paisagem urbana.

Em 1969, época da ditadura militar, Paulo Maluf, após ser eleito pela prefeitura, na tentativa de deixar sua marca, pois já estava com 38 anos de idade e nunca havia assumido um cargo dessa importância, decidiu, aconselhado por seus assessores, a dar início às obras do Elevado Costa e Silva, que leva este nome em homenagem a um dos generais-presidentes do Brasil no período do regime militar e responsável pela indicação que nomeou prefeito Paulo Maluf. 

A construção que levou 11 meses e custou Cr$37bi, engoliu grande parte da paisagem de São Paulo, afetando diretamente a população. Segundo o escritor Leão Serva, autor do livro “Como viver em São Paulo sem carro”, apesar da censura da época, houve grande rejeição pública e, ainda assim, o prefeito relutou e construiu uma “aberração arquitetônica”, como muitos ainda descrevem o Minhocão. Com o fluxo pesado e contínuo de carros, os ruídos, sujeira e poluição são aumentados, o que desvaloriza a região, deteriora o local e desagrada a população local, pois em sua extensão de quase 3,5km, por vezes, passa a menos de 5 metros de prédios e é chamado também de "cenário com arquitetura cruel".

Com 5 anos de construção, já haviam planos de demolição, devido o enorme conflito e repercussão negativa. Hoje, mais de 40 anos depois e muitos outros planos de revitalização, demolição, nada ainda foi feito.

Em 1976, ele passou a ser interditado a noite para evitar maiores acidentes noturnos, como era de costume, e para diminuir o barulho na região.

Hoje, com a democracia, não aconteceria tão facilmente essa imposição de uma construção desta magnitude. Com mais democracia, menor a possibilidade de que obras prejudiquem uns para favorecimento de outros.

Hoje, o Minhocão funciona de segunda a sábado, das 6h30 às 21h30, e nos domingos e feriados é interditado ao tráfego, aberto aos pedestres e ciclistas.
               

Atualmente o minhocão encontra-se na mesma situação polêmica desde sua construção, sem melhorias.

O projeto do elevado foi executado sem a preocupação de como ficaria seu entorno. As moradias sem a minima distância do elevado sofrem o barulho e a poluição.

Seu tabuleiro é muito largo e muito baixo fazendo sombras que causam umidade, permanencia de moradores de ruas e pessoas de má índole que trás insegurança, além da falta de estética com a pouca varição de alturas e  seus pilares robustos muito próximos que causam assim uma sensação de desconforto. 

A população encontra-se dividida ainda sobre esse asssunto,mesmo com todos os pontos apresentados ainda conseguem ver o lado positivo desta construção que desafoga o transito da cidade e proporciona lazer nos finais de semana.

Nova proposta
Para melhoria da qualidade de vida dos morados e transeuntes da cidade,propomos a retirada parcial da estrutura existente e nela a construção de um monotrilho que que irá priorizar o transporte público, mudando o hábito de quem usava transporte privado e trazendo novos usuários.

PONTOS POSITIVOS
  Menor poluição
  Maior fluxo de pessoas
  Menor barulho
  Menos sombra na vizinhança
  desloca “morada” dos moradores de rua.

PONTOS NEGATIVOS
  Alto custo para o usuário.(passagem maior que a do metrô)
  Demora na execução da obra.
A construção do monotrilho irá melhorar a qualidade de vida dos moradores dessas áreas, visto que não emite ruídos, sua largura é menor que das vias existentes e terá 15 metros de altura o que fará menos sombra que a contrução existente, evitando assim a permanência de sem-tetos fazendo morada, como ocorre no elevado atualmente. Além disso, terá em uma altura intermediaria   com um espaço para ciclovia e caminhadas, deixando no nível da rua um grande jardim ajudando a reter a poluição e climatizando melhor o local.

Ao longo de seu percurso, está previsto estações com estacionamento para veículo, possibilitando deixar o carro e seguir seu percurso utilizando o novo transporte, incentivando  a utilização de transporte público no lugar onde circulariam  centenas de carros .

De acordo com o site www.r7.com.br, os custos para a construção do monotrilho são acessíveis e seus beneficios, consideráveis mesmo que comparado com um transporte muito utilizado como o metrô.

Segue abaixo tabela com comparativos de custos :


Como manter a acessibilidade de parte dos carros e também da área conquistada pela população para o lazer?

Nossa proposta prioriza o transporte público , tornando o acesso para carros mais restrito para conscientizar  a população e usuários desta região utilizar o transporte coletivo.
Hoje já esta certo que será demolido o minhocão, sendo assim o atual prefeito de são paulo fará a construção de uma via que irá cortar a cidade para suprir este trajeto. Utilizaremos este mesmo trajeto e interligaremos o monotrilho.
O lazer será suprido com a faixa intermediária do projeto que terá a ciclovia e pista de caminhada, além das estações , que terá no trajeto,que servirão para convívio social  e compras.No nível da rua será todo arborizado com mini parque liner tornando a região mais agradável para andar.

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