Trajeto Casa-Faculdade
Por Mercio Silva Cunha
O Percurso entre a residência e o trabalho é feito em sua maior parte de carro, tendo em vista não somente o conforto, mas sim pela necessidade devido à falta de horários de transporte coletivo que atendam as necessidades intermunicipais. O ponto de partida é Bertioga, e o destino Mogi das Cruzes.
O percurso começa em vias não asfaltadas saindo da minha residência, trecho em areia, que em dias de chuva apresentam dificuldade de escoamento de águas em diversos pontos devido a erros de terraplanagem. Isso gera transtornos para os veículos e muito mais em pedestres, que muitas vezes tem que andar com água na altura dos joelhos. Esses acessos ficam onde se concentram as quatro maiores escolas da cidade, atrapalhando a maior delas, no caso da E.E. Armando Belegarde, sua esquina e seus acessos ficam completamente alagadas. Saindo das vias não asfaltadas (de areia) entramos na avenida Anchieta, artéria principal que cruza a cidade. Asfaltada, a avenida de três vias tem ótimo fluxo de veículos, mas conta com poucas travessias para pedestres, que são obrigados a caminhar um percurso mais extenso para atravessar. Em seguida entramos na avenida Dezenove de Maio, avenida de entrada da cidade de Bertioga, que tem um fluxo grande, mas que se encontra em péssimo estado de conservação e limpeza. Em seguida entramos na Rodovia Rio-Santos(BR-101) sentido Rio, rodovia que percorre o município de Bertioga e cruza muitos bairros. A rodovia apresenta lombadas em muitos locais para redução de velocidade e permitir a travessia de pedestres, o que muitas vezes gera acidentes. Poderia ser proposta a passagem de nível no local das lombadas e faixas na rodovia. A próxima etapa é pegar o acesso a Rodovia Mogi-Bertioga(SP-098), que leva a Mogi das Cruzes, onde fica a Universidade Mogi das Cruzes. No começo da rodovia pego um trecho de subida de serra, sinuosa e sem acostamento, contando apenas com áreas de refugio em alguns trechos. Mais pra frente encontramos um trecho que que como na Rio-Santos cruza vários bairros e conta com vários retornos onde existem passagem de pedestres sem redutor de velocidade, o que acarreta diversos acidentes. Já chegando no trecho urbano na cidade de Mogi das Cruzes, temos dificuldade por trafegar por ruas estreitas em que o estacionamento não é ordenado gerando desconforto e engarrafamento. Os pedestres ficam perdidos na tentativa de atravessar. No final do percurso já chegando a Universidade, temos dificuldade em estacionar o carro, mesmo utilizando o estacionamento da Universidade que é pago, o baixo numero de vagas é um constante empecilho. Já na Universidade, após estacionar, o percurso até a sala é fácil para pedestres, mas para cadeirantes não existem muitas rampas nem elevadores, impossibilitando o acesso destes.
Mercio Silva Cunha é aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UMC, tema Urbanismo, maio de 2011.
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