Saturday, September 29, 2012

CANAL FLUVIAL



HIDROVIAS
Dienyffer Bittencout, Felipe Pereira e Jéssica Alvarenga

O tráfego aquático é usado pelo homem há muito tempo, desde o transporte de cargas, ao uso mais recente para o turismo. Conhecidas como hidrovias, o aproveitamento de canais naturais ou artificiais dentro de um território é largamente utilizado principalmente na Europa e América do Norte.
Na Alemanha, o cruzamento de dois canais nomeados Mittelland e Elba-Havel, possibilita embarcações com até 1350 toneladas navegarem sem interrupções. Canais artificiais também foram executados ao redor do mundo para proveito deste tipo de transporte, ainda na Alemanha, o Nord-Ostsee-Kanal é o maior canal artificial da Europa que transporta cargas de grande porte e economiza 300 km de viagem.
 Canal Nord-Ostsee-Kanal 


Outro projeto ambicioso foi o Millenium Link, de 84,5km de comprimento, na Escócia que teve o objetivo de restaurar a navegação no país.

 Millenium Link

Das hidrovias mais antigas, o Rio Sena, em Paris na França, transporta entulho e material de construção através de 776 km de extensão do rio, além do transporte turístico de passageiros que é famoso no país.
Rio Sena

O Canal de Veneza, cenário da cidade italiana, onde seus habitantes e turistas basicamente se locomovem pela água com táxis aquáticos, gôndolas ou balsas. Devido à profundidade de 5 metros o transporte é mais para uso turístico.
Canal de Veneza

Outro exemplo de uso turístico é o Canal Erie, nos Estados Unidos, conhecido por ser a maior obra da engenharia americana, possui 580 km do Rio Hudson até o lago Erie. Com 34 comportas de desnível o canal é usado predominantemente por embarcações turísticas.
Canal Erie

No Brasil não há grandes ousadias da engenharia nos canais aquáticos, mas é considerada a rede hidrográfica mais densa do planeta constituída de rios navegados em corrente livre e canalização de trechos de rios. Mesmo com tamanho potencial, a navegação fluvial é o transporte menos explorado devido a muitos rios serem de planalto ou afastados dos centros econômicos.
As principais hidrovias brasileiras são a Madeira que liga Rondônia ao Amazonas, com extensão de 1056 km e transporta grãos; Tietê-Paraná, usado para transporte de baixo valor agregado e alguns pontos o uso é turístico, conecta São Paulo a Goiânia através de 2400 km. A hidrovia São Francisco passa por três estados, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco e em 1371 km de extensão transporta 56.300t de carga.
 Hidrovia Madeira que liga Rondônia ao Amazonas


Tietê-Paraná


Hidrovia São Francisco

Os benefícios do transporte hidroviário são evidentes para interesses econômicos, já que é possível transportar grandes cargas por baixo custo, sendo até oito vezes mais barato comparadas com o transporte rodoviário. As grandes distâncias percorridas e a previsibilidade facilitam a administração das entregas, acarretando em maiores lucros. Além de ser um transporte pouco poluente a hidrovia chama a atenção em um período que persegue a sustentabilidade.
Já a ineficiência para cargas pequenas e emergenciais, a falta de flexibilidade de horários, a necessidade de transferência para outro meio de transporte, tempo de transito longo e o alto índice de danos sobre a mercadoria ocultam o transporte hidrográfico e por muitas vezes os canais são descuidados e abandonados. Exemplo do Brasil, onde os serviços básicos de administração e sinalização não são fornecidos pelas hidroviárias, que também abrem espaço para o vandalismo.
Os reflexos do transporte hidroviário podem afetar a economia e a sociedade já que pode assumir varias funções como turismo e transporte de cargas. Mas o projeto hidroviário tem basicamente quatro elementos, as vias que são determinadas pelo tipo de embarcação, as embarcações, as cargas e os terminais hidroviários. Os resultados da instalação de um canal artificial ou da adaptação para uma hidrovia pode ser em longo prazo, mas com atenção podemos tirar proveito e até recreação na criação desses canais.
Quais pontos da grande SP valeria a pena ligar uma hidrovia?
R: Na grande São Paulo valeria a pena fazer um canal hidroviário ligando os rios Tietê e Pinheiros, as represas Billings e Taiaçupeba, e um canal artificial navegável que ligaria as represas. Teriam portos para ter acesso aos outros modais, como ônibus e ferroviárias. A principal função desse canal seria o transporte de pessoas, transporte de lixo e transporte comercial.

Friday, September 28, 2012

PISCINÕES

PISCINÃO



Rosana de Almeida Luiz
Michelie Reis
Fabiana Aquino



Os piscinões são estruturas que funcionam para detenção ou retenção de água e tem como finalidade reduzir o efeito das enchentes em áreas urbanas.

Em nosso Paí­s entre tantos piscinões existentes o único que encontramos com o sistema moderno capaz de integrar-se ao entorno, sem mal cheiro e quase que invisí­vel na paisagem urbana foi o piscinão do Pacaembu. Seria um bom exemplo a ser seguido embora exija um alto investimento.

Um piscinão convencional resolve o problema das enchentes em um primeiro momento, pois por serem construídos a céu aberto e na maioria das vezes ocupando enormes áreas e sem a preocupação de uma integração a paisagem urbana, tornam-se horrí­veis de se ver, acabam desvalorizando ainda mais o local e afastando as pessoas pelo mal cheiro, que o acúmulo de lixo, animais mortos, etc. provocam.

Um agravante para o acumulo de lixo nos piscinões e também para a formação das grandes enchentes, são as bocas de lobos, por possuí­rem aberturas que permitem a passagem de objetos como latas de refrigerante, garrafas de plástico, e outros objetos pequenos, boca de lobo com pequenas grades seria a solução para conter esses dejetos.

O ideal mesmo seria não ter esses dejetos desprezados de uma maneira incorreta a ponto de acabarem chegando dessa forma nas bocas de lobo, outro colaborador das enchentes são as intervenções de uma forma desplanejada e inconsequente em nossos rios e também o desinteresse em optar por soluções simples como pisos drenantes ou permeáveis em praçãs e calçadas, o que já ajudaria muito.

Sabemos que a construção de piscinões sejam eles modernos como o da região do Pacaembu, ou piscinões convencionais, sem se levar em consideração um planejamento mesmo a longo prazo, mas que venha a funcionar, precisamos urgente mudar a cultura de nosso paí­s, onde uma grande maioria ainda acha que é normal ou certo jogar lixo nas ruas, e que ainda a coleta seletiva de lixo não acontece em pouquí­ssimas cidades, talvez todo o investimento em piscinões se torna inviável ou um verdadeiro desperdício, sem antes se investir numa educação e conscientização de toda uma geração.

Wednesday, September 26, 2012

PARQUES URBANOS



PARQUES URBANOS


GREICE WARAGAI LARRUBIA RGM: 64445
PRISCILA KAORI OTUBO RGM: 63241
UMC, FAU, Setembro de 2012










Parques Urbanos
Central Park em Nova Iorque 1024x768 Papel de Parede Wallpaper
Central Park em Nova York

Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados à recreação.
O parque urbano responderá às demandas de equipamentos para as atividades de recreação e lazer decorrentes da intensificação da expansão urbana e do novo ritmo introduzido pelo tempo artificial – tempo da cidade industrial -, em contraposição ao tempo natural, inerente à vida rural. Ao mesmo tempo, o parque vai atender às necessidades de criação de espaços amenizadores das estruturas urbanas, compensando as massas edificadas (Rosa Grena Kliass).
É caracterizado por grandes áreas verdes que contribuem para o conforto térmico, retirada de poluentes da atmosfera, ajudando na umidade do ar; diminuição de ruídos, atenuação do impacto pluvial; auxílio na captação de águas pluviais; redução da poeira; redução e condução dos ventos; além das trazer para as pessoas áreas de lazer e descanso.
As áreas verdes, além da cobertura vegetal, fundamental para sua caracterização e cumprimento de suas funções, deveriam ser destinadas à recreação e ao lazer da população. No entanto, o que se observa na grande maioria das cidades, e Mogi das Cruzes não foge à regra, é que embora existam áreas destinadas para tais fins, não ocorre a sua efetivação, tornando-se, na maioria das vezes, e principalmente nos bairros periféricos da cidade, área abandonadas. Esse fato é verificado com menor intensidade nos bairros mais valorizados, onde o "verde", associado a outros fatores, serve de atrativo para a população de maior poder aquisitivo, sendo muito utilizado também em propagandas para a venda de lotes. Além desses problemas de abandonos de alguns parques, encontramos também, falta de segurança, iluminação para usos noturnos, acessibilidade, etc.
Um dos parques pesquisados foi o Parque Centenário, com área igual a 215 mil m², localizado em Mogi das Cruzes, área onde antes servia de extração de areia. Em 2008 transformou-se num parque que possui áreas para caminhadas, um museu sobre a imigração japonesa e outros tipos de lazer, três lagos que são alimentados pelo Rio Tietê, e que era para ajudar nas enchentes, porém, nas épocas de grande intensidade de chuva, vemos alguns locais do parque, inundados. Além dos problemas encontrados no decorrer das pesquisas, o parque poderia fornecer mais áreas cobertas, mais vegetação no seu decorrer e mais atrativos convidando mais público.
http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/comunicacao/noticias/fotos/218-Parque-Centenario-e-ETE--aerea-copy.jpg
Parque Centenário

Outro exemplo de parque urbano que fica nas várzeas do Rio Tietê é o Parque Ecológico do Tietê (PET) que foi criado para devolver as várzeas naturais ao rio Tietê e, consequentemente, proteger a população dos efeitos das chuvas, uma vez que essas áreas retêm as águas fluviais quando ocorrem inundações. Com sua área de 15,6 milhões de m², situa-se na Zona Leste de São Paulo, inaugurado em 1982, sendo o projeto paisagístico de Ruy Otake.   Além de sua finalidade de preservar a fauna e a flora da várzea do rio, o Parque oferece aos seus frequentadores diversas atividades culturais, educacionais, recreativas, esportivas e de lazer. Um dos problemas encontrados foi o acesso ao parque. Pois a ida ao local de transporte público se torna complicada e cansativa, como o parque é contornado por duas rodovias, os ônibus são os únicos meios de transporte público que circulam ao redor do parque.  Já o trajeto com veículo próprio, torna-se mais fácil e rápido. A falta de sinalização interna do parque, localização dos lugares.
O Parque Villa-Lobos, com 732 mil m², fica localizado no bairro de Alto dos Pinheiros, era uma área degradada, servindo de depósito de lixo e entulho de construção e hoje é uma das melhores opções de lazer ao ar livre da cidade. Foi construído em 2006, com projeto paisagístico do Engenheiro Agrônomo e paisagista Rodolfo Geiser. O parque possui ciclovia, quadras, campos de futebol, “playground” e bosque com espécies de Mata Atlântica. A área de lazer inclui ainda aparelhos para ginástica, pista de caminhada, quadra de basquete e um anfiteatro aberto com 750 lugares, sanitários adaptados para deficientes físicos e lanchonete.    
            Os Parques Urbanos no mundo viram atrações turísticas e se localizam geralmente nas áreas centrais das cidades. Como no caso do Parque Ueno, com mais de 538 mil m². Localizado no Japão, conhecido como Ueno-onshi-koen Park, construído em 1873 no lugar de um antigo templo. No decorrer do parque é encontrado mais de 1000 árvores sakura, conhecidas no Brasil como cerejeira. Na época que florescem o parque fica todo florido, prática comum nessa época é fazer piquenique embaixo delas, atraindo assim muitas famílias e turistas. O parque abriga ainda o zoológico da cidade, uma casa de concertos, santuários e monumentos e o Museu nacional da Ciência, o Museu Nacional de Tokyo e o Museu de Arte Ocidental. Assim como no Parque Ueno, e muito comum nos parques públicos do mundo e do Brasil, há o problema de servirem como o lar de muitas pessoas desabrigadas.
Um dos mais conhecidos parques urbanos, é o Central Park, com 3,4km² de área, localizado em Nova York, Estados Unidos. Inaugurado 1853, seu do projeto paisagístico foi feito por Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux, sendo antes, um local ocupado por pedreiras, fazendas e brejos.
O grande parque possui trilhas, que buscam reproduzir a natureza selvagem em seu percurso, lagos artificiais e várias pontes, uma grande calçada de caminhada e corrida cercada por bancos e árvores, há mais de 500 mil árvores e arbustos. Tem playgrounds, área de patinação, quadras e espaços para atividades, desde xadrez até concertos e eventos. É proibido entrar de carro nos fins de semana, para deixar espaço aos ciclistas, skatistas e para quem quer correr. Ainda possui esculturas de personagens da literatura infantil, como Alice no País das Maravilhas e de Shakespeare, como Romeu e Julieta, o poeta também foi homenageado com uma praça, sendo a vegetação, somente as citadas por Shakespeare em suas obras. Envolvido por uma pista, o Reservatório é um local popular usado para caminhada e corrida e observação de pássaros. O parque ainda conta com um grande gramado com árvores frondosas como local de repouso e contemplação. E abriga mais de cem espécies de animais
Referências Bibliográficas

KLIASS, Rosa Grena. Parques urbanos de São Paulo e sua evolução na cidade – São Paulo: Pini, 1993.

Parque Centenário disponível em:

Parque Ecológico do Tietê disponível em:

Parque Villa Lobos disponível em:

Parque Ueno disponível em:

Central Park disponível em:


ESTAÇÃO RODOVIÁRIA


Estações  Rodoviárias

                                                            

GLEICE SILVA COSTA RGM: 60672
JULIANA DE CARVALHO RGM: 64803

Mogi das Cruzes, S.P. 2012

Trabalho do semestre apresentado ao 8º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes.


Uma das causas do desamor a leitura é a falta de estantes.”
                         (M.A.A SEMANA)

1      DEFINIÇÃO

Define-se por terminal rodoviário, locais edificados de parada conjunta  de ônibus urbanos e interurbanos, para embarque ou desembarque de passageiros.
Em sua grande maioria, são ainda instalações simples, em beira de estrada ou passeio, ainda enfrentando dificuldades com os usuários..

2      HISTÓRIA


O crescimento econômico aumenta o número de usuários. Por exemplo, para uma média de 100 mil pessoas diárias atendidas, são necessários cerca de 3 mil veículos partindo e chegando no Terminal Rodoviário.
O público usuário é bem diversificado. Jovens, velhos e crianças, dividem o amplo espaço do Terminal Rodoviário.
O objetivo é adotar um único sistema de terminais para cada região, onde deverá possuir uma infraestrutura  que  dará segurança e  acessibilidade de acordo com a  necessidade da população.
Quanto a localização e o dimensionamento da mesma devem ser adequada aos municípios que a compõem, e quanto mais próximos a malha urbana maior o ganho de tempo e um alivio dos congestionamentos.
Hoje em dia há uma grande preocupação, quanto ao aperfeiçoamento desses ambientes, facilitando assim os serviços prestados, obtendo ganho de qualidade aos usuários.
Oferecendo serviços como: agências bancárias, áreas comercias, atendimento de emergência, assistência social, balcão de informações, caixas eletrônicos, carregador de celulares e notebooks, carregadores de bagagens, central de informações turísticas, correios, despachos de encomendas, estacionamento, guarda volumes, informações de desembarque com sistemas telões, posto de achados e perdidos, posto de vacinação, praça de alimentação, sanitários e banhos, táxis, telefones, públicos e mais.
Algumas delas, após reformadas, já são chamadas de “super rodoviárias”, contando com piso em granito, banheiros e tetos novos,  com iluminação renovada  proporcionando  bastante conforto, visando já a questão turística, devido a plástica e a funcionalidade, de fácil leitura aos seus usuários.
 A grande novidade foi a instalação de ar condicionado, e a implantação de elevadores panorâmicos, para embarques e desembarques.
A intervenção também aborda o entorno dos terminais, principalmente em áreas  que compreendem grandes avenidas

3      EXEMPLO QUE DEU CERTO



Caso do Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro

Partidas e chegadas informadas em painéis eletrônicos, internet gratuita.
Essa novidade faz parte da segunda etapa de reforma de revitalização, por ser um ambiente refrigerado, foram instaladas portas magnéticas na entrada o que dá a característica de aeroportos.
São registradas por dia 50 mil embarques e desembarques, além das pessoas que circulam no local por outras  razoes, como fazer compras ou ir a um salão de beleza
Alem da internet sem fio, outra novidade é a compra online de passagens, contando também com salas Vips e ambientes para portadores de necessidades especiais.
A expansão da parte administrativa – e eventualmente escritórios comerciais – no local está em estudo a implantantação de três torres novas com 45 andares cada, em cima das plataformas de embarques e desembarques.

 4  CONCLUSÃO


O estudo apresentado teve como intuito mostrar as possibilidades de um Terminal Rodoviário com espaços amplos, proporcionando um local confortável por  onde diariamente passam muitas pessoas
Proporcionar um local de fácil acesso, com comércio em pontos estratégicos, compatibilizando com os objetivos sociais, econômicos.
Essa infraestrutura, é mais do que necessária criando benefícios de um serviço com qualidade e agilidade.
Geralmente esses locais são pontos de alavancagem econômica e de progresso social.

4      REFERÊNCIAS